segunda-feira, 31 de março de 2014

APL da Saúde Ribeirão Preto

Aposta no Associativismo

Imagem: http://www.facadiferente.sebrae.com.br/


Uma diretrizes da estratégia de atuação do Governo Federal Brasileiro para o desenvolvimento do país consiste na realização de ações integradas de políticas públicas para Arranjos Produtivos Locais (APL) caracterizados por conjuntos de empresas instaladas num determinado território, com proximidade geográfica, que possuem uma produção especializada, um conjunto específico de atividades econômicas e mantem entre si vínculos, interação e cooperação. Um APL pode integrar governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Enfim, é uma aposta no associativismo de cooperação e competitividade justa.

As indústrias ligadas à Saúde da região de Ribeirão Preto acreditaram nesta ideia e, com a ajuda do SEBRAE, da FIESP e CIESP e FIPASE, organizaram um APL da Saúde. A expectativa é que sejam organizadas ações de formação e capacitação de recursos humanos, fomento ao desenvolvimento e engenharia, ações conjuntas de regulamentação e normalização, compras e petições coletivas.
São dois os grandes desafios nesta estratégia de associativismo:
1) Mudar a lógica de atuação individualizada de instituições governamentais e privadas que atuam para o desenvolvimento regional e local:
2) Tornar os Arranjos Produtivos Locais elementos de fomento para o aumento da competitividade da cadeia produtiva da Saúde.


De acordo com Termo de Referência para Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais o objetivo da adoção de ações integradas de políticas públicas para arranjos produtivos locais é estimular processos locais de desenvolvimento, através da promoção da competitividade e da sustentabilidade dos empreendimentos no território onde o APL está inserido. Busca-se, assim: 
• O desenvolvimento econômico; 
• A redução das desigualdades sociais e regionais; 
• A inovação tecnológica; 
• A expansão e a modernização da base produtiva; 
• O crescimento do nível de emprego e renda; 
• A redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas; 
• O aumento da escolaridade e da capacitação; 
• O aumento da produtividade e competitividade; 
• O aumento das exportações. 
O Termo de Referência para Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais pode ser lido em: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1289322946.pdf
Acesse também:

FIPASE

Texto de: Profa. Dra. Lilian R. O. Rosa.