quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

4o. Seminário de Boas Práticas Ciesp-Ribeirão Preto

Dia 04 de novembro a Dra. Alba Pismel, coordenadora de Inspeção da Anvisa, Valdênio Araújo, da ABDI e Guilherme Carrara, consultor responsável pela elaboração do Guia de Boas Práticas de Fabricação de Produtos para a Saúde estiveram no auditório da Ciesp/Fiesp Ribeirão Preto. O evento foi o 4o. Seminário de Boas Prática, que também contou com o representante da ABIMO. 
Guilherme Carrara e Dra. Alba Pismel.
Dra. Alba relatou o andamento dos trabalhos da ANVISA e os caminhos que agência vem seguindo para padronizar procedimentos internos e internalizar marcos legais internacionais.
Guilherme Carrara, farmacêutico, explicou a estrutura do Guia de Auxílio na Implantação de Boas Práticas em Produtos para Saúde, da ABDI. O documento está dividido em 4 capítulos e ajuda na interpretação da RDC 16/2013. O Guia tem um capítulo especialmente preparado sobre Gerenciamento de Risco, que aparece como um dos pontos fundamentais da nova legislação, bem como um desafio para os empresários da área. Além disso, o consultor da ABDI apresentou resultados de uma pesquisa que as empresas que implantam as Boas Práticas de Fabricação tem retornos de Marketing, técnico, operacionais e financeiros que superam o percentual de 40%. Frisou ainda que é necessário que o empresariado brasileiro da área da saúde compreenda que o investimento em qualidade garante competitividade por meio da fabricação e distribuição de produtos seguros e eficazes, entre eles os equipamentos médicos e hospitalares, setor que cresce, em média, 2% ao ano.
Um dos grandes desafios destas empresas é buscar tecnologia aplicada ao seu produto. 
Por esse motivo, a CIESP-FIESP defende a implantação de uma APL (Arranjo Produtivo Local) da Saúde na região de Ribeirão Preto. A APL garantiria a aproximação com os centros de pesquisa, bem como com agências de financiamento. Confiando neste caminho de cooperação, a Martec Med participa da Comissão Provisória de elaboração do Regimento da APL da Saúde da Região de Ribeirão. Dia 10 de Dezembro de 2103, às 17h, a representante da Martec Med, Lilian R. O. Lilian Rodrigues Oliveira Rosa participará, juntamente com outras empresas, de uma reunião que definirá o documento.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Uso de Doppler Vascular Martec Med em estudo sobre Triagem pré-participação em exercício físico


Reprodução do artigo disponível em: Jornal Vascular Brasileiro J. vasc. bras. vol.11 no.3 Porto Alegre July/Sept. 2012 http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000300005 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1677-54492012000300005&script=sci_arttext.


Triagem pré-participação em exercício físico em pacientes com doença arterial periférica



Pollianny Ramos LopesI; João Paulo dos Anjos Souza BarbosaII; Aluísio Henrique Rodrigues de Andrade LimaIII; Alessandra de Souza MirandaIII; Lausanne Barreto de Carvalho Cahú RodriguesII; Sérgio Luiz Cahú RodriguesIV; Raphael Mendes Ritti DiasV
IBacharel, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
IIMestre, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
IIIMestrando, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
IVMestre, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil
VDoutor, Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil



RESUMO
CONTEXTO: Os indivíduos com doença arterial periférica (DAP) apresentam alto risco de doença cardiovascular. Dessa forma, é imprescindível que os instrumentos de triagem pré-participação em exercício indiquem quais pacientes com DAP devem realizar avaliação cardiovascular antes de iniciar o programa de exercício.
OBJETIVO: Comparar a sensibilidade de dois instrumentos de triagem pré-participação em exercício para identificação de indivíduos com DAP.
MÉTODOS: Vinte e oito pacientes com DAP de ambos os sexos responderam ao questionário de prontidão para a atividade física (PAR-Q) e um questionário de estratificação do risco cardiovascular (QERC) baseado nas diretrizes do American College of Sports Medicine.
RESULTADOS: O PAR-Q mostrou que a questão seis (Algum médico já recomendou o uso de medicamentos para a sua pressão arterial ou condição cardiovascular?) foi a que apresentou maior frequência de respostas positivas (82,1%). Considerando todas as respostas, cinco indivíduos não tiveram nenhuma positiva ao questionário (17,9%), indicando que estariam aptos para a prática de atividade física. Os resultados do QERC mostraram que as questões 11 (Você sente queimação ou sensação de câimbras em suas pernas quando faz caminhada?) e 2 (Algum médico já falou que você tem pressão alta?) apresentaram a maior frequência de respostas positivas (82,1%).
CONCLUSÕES: Segundo o QERC, todos os indivíduos da amostra foram considerados com alto risco cardiovascular. O PAR-Q não foi sensível o suficiente para identificar todos os sujeitos, ao passo que o QERC identificou todos os indivíduos. Assim, sugere-se a utilização do QERC para identificação de indivíduos com DAP.
Palavras-chave: doença arterial periférica; exercício; saúde; avaliação; validade dos testes.



Introdução
A doença arterial periférica (DAP) refere-se à redução da luz das artérias que irrigam as regiões periféricas do corpo, causada por uma disfunção endotelial e consequente manifestação clínica da aterosclerose, promove desequilíbrio entre a demanda e oferta de oxigênio1,2. Estima-se que no Brasil a prevalência dessa doença seja de aproximadamente 10,5% na população acima dos 18 anos3.
Indivíduos com DAP geralmente apresentam outras doenças cardiovasculares (DCV) associadas. Um estudo recente indicou que 93,3% dos pacientes com DAP têm hipertensão arterial sistêmica e 20% doenças cardíacas associadas4. Além disso, outras pesquisas demonstram que essa população apresenta grave prognóstico cardiovascular5,6. De fato, indivíduos com DAP têm maior taxa de mortalidade quando comparados a pacientes sem DAP ou doenças cardiovasculares6.
Nesse sentido, programas sistematizados de exercício físico têm sido recomendados para essa população7,8. Eles promovem melhorias significativas na aptidão física9,10, qualidade de vida11 e função cardiovascular12-14. Além disso, os benefícios refletem em menor custo com internações hospitalares15. Entretanto, antes de iniciar programas de exercício físico sistematizado, esses indivíduos devem ser submetidos a uma triagem minuciosa, devido ao seu alto risco cardiovascular16 e respostas cardiovasculares diferenciadas ao exercício17-20.
Na prática das academias e dos centros de exercício físico, a indicação para a realização da avaliação cardiovascular é feita após a realização de uma triagem do risco cardiovascular, geralmente por meio de questionários. Para tanto, o questionário de prontidão para a atividade física (PAR-Q)21 é um dos instrumentos mais utilizados para essa finalidade. No entanto, recentemente, outros instrumentos também têm sido propostos, entre eles a estratificação do risco cardiovascular, de acordo com as diretrizes do American College of Sports Medicine22. Os instrumentos apresentam como vantagens a praticidade, rapidez para a realização e uma sensibilidade relativamente alta (89%) para identificação de indivíduos com doenças cardíacas21.
Apesar dessas vantagens, a capacidade dos questionários para identificação de indivíduos com DAP ainda não foi estabelecida. Esse é um aspecto importante, tendo em vista que a maioria dos instrumentos disponíveis na literatura para a estratificação do risco cardiovascular não inclui questões específicas referentes a essa doença, o que pode fazer com que o risco cardiovascular seja estratificado erroneamente. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar e comparar a sensibilidade de dois instrumentos de triagem pré-participação para identificação de indivíduos com DAP.

Métodos
Sujeitos
A amostra foi composta por 28 indivíduos (17 homens e 11 mulheres) com idades entre 30 e 79 anos (62 ± 12 anos). Após receberem esclarecimentos a respeito dos procedimentos do estudo, os indivíduos assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi conduzida dentro dos padrões éticos exigidos pela Declaração de Helsinque de 1964 e de acordo com a resolução 196/96 do Ministério da Saúde, tendo sido aprovada pelo Comitê de Ética da instituição dos autores.
Para inclusão no estudo, os indivíduos deveriam apresentar índice tornozelo braço (ITB) em repouso inferior a 0,90, referir sintomas de claudicação intermitente ou apresentar tolerância ao exercício limitada pelos sintomas de claudicação.
Diagnóstico da doença arterial periférica
O diagnóstico da DAP foi realizado por meio do ITB em repouso23. Para tanto, a pressão arterial sistólica do braço e do tornozelo nos dois membros foi medida em triplicata15. A aferição da pressão arterial no braço foi feita com o uso de um estetoscópio (Premium®, Brasil) e esfigmomanômetro de coluna de mercúrio (Unitec, Brasil). Para as medidas, o voluntário ficou em repouso, deitado por cinco a dez minutos. Para a medida da pressão arterial sistólica no tornozelo, foi utilizado um doppler vascular portátil (Martec DV 6000®, Brasil) posicionado nas artérias pediosa e tibial posterior8

Tanto para a medida no braço, quanto para a medida na perna, a pressão arterial sistólica foi identificada pelo aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff). Em posse dos dados de pressão arterial do braço e de tornozelo, foi calculado o ITB por meio da divisão da maior pressão arterial sistólica do tornozelo pela maior pressão arterial sistólica do braço. Foram caracterizados como portadores da DAP aqueles que apresentaram ITB < 0,90 em repouso em pelo menos um membro.
PAR-Q
O PAR-Q é composto por sete perguntas, entre as quais cinco estão relacionadas a sintomas cardiovasculares. Em cada questão o voluntário deveria relatar "sim" ou "não". De acordo com os idealizadores do instrumento21, o indivíduo que responder negativamente a todas as questões está apto a iniciar a prática do exercício físico.
Estratificação de risco cardiovascular baseado nos critérios do American College of Sports Medicine
Para estratificação do risco cardiovascular baseado nas diretrizes do American College of Sports Medicine22 foram obtidas informações sobre os fatores de riscos cardiovasculares, a presença de doenças cardíacas e a presença de sintomas durante a prática de exercício físico por meio de um questionário, denominado neste estudo de questionário de estratificação do risco cardiovascular (QERC). Todos os seus dados foram autorreferidos, exceto a obesidade, identificada pela relação cintura quadril maior que 0,95 para homens e 0,80 para mulheres e pelo índice de massa corporal ≥ 30,0 kg/m2. Para tanto, foram obtidas a circunferência da cintura e do quadril, por meio de uma fita antropométrica (Sanny, Brasil), a massa corporal, com uma balança de plataforma (Filizola, Brasil), e a estatura, por um estadiômetro de madeira. Em posse dos dados do questionário, os indivíduos foram estratificados em baixo, médio ou alto risco cardiovascular, de acordo com os critérios estabelecidos peloAmerican College of Sports Medicine22.
Análise estatística
Para análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva com média e desvio-padrão e distribuição de frequências absolutas e relativas.

Resultados
Na Tabela 1 são apresentados os dados referentes às características dos sujeitos, as comorbidades e a escolaridade da amostra.


Já na Tabela 2 constam as frequências das respostas positivas em cada questão do PAR-Q. Os resultados mostraram que a questão seis foi a que apresentou maior frequência de respostas positivas (82,1%), seguida das questões três (28,6%) e um (28,6%). Considerando todos os participantes avaliados, cinco indivíduos não tiveram nenhuma resposta positiva ao questionário (17,9%).
Na Tabela 3 são demonstrados os dados referentes à frequência de respostas positivas em cada questão do QERC. Os resultados mostraram que as questões 11 (82,1%) e 2 (82,1%) apresentaram a maior frequência de respostas positivas, seguidas da 5 (53,6%). De acordo com os critérios de estratificação do risco cardiovascular, todos os indivíduos da amostra foram considerados de alto risco.

Discussão
Os resultados deste estudo mostraram que alguns indivíduos com DAP foram considerados aptos para a prática de atividade física de acordo com o PAR-Q. Por outro lado, utilizando os critérios de estratificação do risco cardiovascular baseado no QERC, todos os indivíduos com DAP foram considerados com alto risco cardiovascular.
O PAR-Q foi proposto por Shephard et al.21, que verificou a sensibilidade e a especificidade desse instrumento em 1.130 sujeitos adultos. Os resultados indicaram alta sensibilidade, uma vez que todos os indivíduos com problemas de saúde diagnosticados pelo exame médico foram identificados pelo questionário. Em contrapartida, a especificidade observada nele foi baixa, apresentando que alguns sujeitos foram excluídos da prática do exercício físico desnecessariamente. Todavia, os resultados obtidos neste estudo indicaram que alguns dos indivíduos com DAP foram considerados aptos para a prática de atividade física. Os resultados corroboram com outra pesquisa realizada com 104 idosos de um programa de exercício físico supervisionado24, em que o mesmo observou que o PAR-Q, embora apresente sensibilidade alta (89%), não permite identificar todos os indivíduos em risco, sugerindo que esse instrumento não seja adequado em populações específicas, o que descredenciaria o instrumento detectar casos verdadeiro-positivos.
Por outro lado, por meio dos dados obtidos no QERC verificou-se que todos os indivíduos com DAP apresentavam alto risco cardiovascular. Mais de 82% deles referiram sintomas de claudicação intermitente e, dentre aqueles que não referiram os sintomas, todos eram diabéticos. Essas duas características já inserem os indivíduos no estrato de alto risco. A melhor capacidade de identificação desse instrumento em comparação ao PAR-Q pode ser atribuída à questão específica sobre os sintomas de claudicação intermitente, que aumentou a capacidade do instrumento em identificar indivíduos com DAP. Além disso, no QERC são incluídas perguntas que envolvem, além das DCV, as doenças metabólicas, importantes fatores de risco para as DCV25. No caso de indivíduos com DAP, por exemplo, o Diabetes Mellitus é um importante fator de risco para a doença, presente em mais de 30% dos indivíduos.
Em termos práticos, os resultados deste estudo indicam que o QERC parece ser um instrumento mais adequado para a identificação de indivíduos com DAP do que o PAR-Q. Dessa forma, a sua utilização pode ser uma alternativa interessante a ser empregada na prática no sentido de identificar o estado de prontidão de indivíduos para a realização de exercício físico, levando-a em consideração como recomendação inicial para esse tipo de população.
No entanto, a pesquisa apresenta algumas limitações que devem ser consideradas. A amostra, além de reduzida, foi composta por indivíduos com DAP que referiram sintomas de claudicação intermitente. Dessa forma, os dados do presente estudo não podem ser extrapolados para indivíduos com outros níveis de DAP. Além disso, os dados foram colhidos em amostra de hospitais, o que não pode representar a amostra de frequentadores de academias.
Como conclusão, os resultados obtidos indicam que o PAR-Q não foi sensível o suficiente para identificar todos os indivíduos com DAP. Em contrapartida, de acordo com o QERC, todos os indivíduos estavam com a doença. Assim, sugere-se a utilização do QERC para que seja possível a identificação de indivíduos com DAP em comparação ao PAR-Q.

Referências
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 Correspondência:
Raphael Ritti-Dias
Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco (UPE),
Rua Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro, CEP 50100-130, Recife, PE, Brasil
E-mail: raphaelritti@gmail.com
Submetido em: 27.01.12.
Aceito em: 12.03.12.
Fonte de financiamento: Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Pernambuco.
Conflito de interesses: nada a declarar.


Contribuições dos autores
Concepção e desenho do estudo: PRL, RMR.
Análise e interpretação dos dados: PRL, SLCR, RMR.
Coleta de dados: AHRAL, ASM, JPASB, LBCCR.
Redação do artigo: PRL, AHRAL, JPASB.
Revisão crítica do texto: SLCR, RMR.
Aprovação final do artigo*: PRL, JPASB, AHRAL, ASM, LBCCR, SLCR, RMRD.
Responsabilidade geral pelo estudo: RMR
*Todos os autores leram e aprovaram a versão final submetida ao J Vasc Bras.
Trabalho realizado na Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.



Doppler Vascular Martec Med DV-600 usado na pesquisa. E-mail: martec@martecmed.com.br. Fone 55-16-21385353

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Aparelho produtor de ar frio para fins terapêuticos da Martec Med

Dentre as várias possibilidades de uso da refrigeração está a dermatologia e a crioterapia. Tratamentos dermatológicos tem se tornado cada vez mais comuns, fato que tem impulsionado o mercado de fabricação e comercialização de equipamentos médicos a atualizar-se para atender a esta demanda. Tem ocorrido também um incremento das pesquisas científicas nesta área.
A crioterapia é uma modalidade terapêutica já bastante conhecida na medicina esportiva e agora vem se popularizando na dermatologia e estética. Consiste na aplicação de qualquer substância ao corpo, resultando em uma retirada do calor corporal, reduzindo a temperatura tecidual. Os efeitos fisiológicos da crioterapia são a anestesia, redução da dor, redução do espasmo muscular, estimulação do relaxamento, estimulação da rigidez articular, redução do metabolismo, inflamação, circulação, edema e quebra do ciclo dor-espamo-dor. A escolha do método a ser utilizado deve basear-se na análise da área a ser tratada, dentre eles está o resfriador de pele (skin cooler).
Os skin coolers ou resfriadores de pele podem ser usados em diversas aplicações: rejuvenescimento, anti-envelhecimento,  eliminação  de  celulites,  gordura localizada,  lipoaspiração,  espasmos  musculares,  estrias,  cicatrizes,  e  para  a  face:  lifting  de  pele, redução de rugas. Além disso, substitui a necessidade da anestesia em certos tipos de tratamento e, também, criocirurgia.


O resfriador de pele é um equipamento de refrigeração dermatológica cujo mercado ainda é pouco explorado. A maioria dos equipamentos existentes ainda é importada, tornando o seu custo elevado. Um excelente produto lançado no mercado nacional é o Ice Vens da Martec Med. Além de ter um preço cerca de 40% a 50% mais baixo do que o importado, o Ice Vens ainda oferece uma maior portabilidade, pois é extremamente leve.
O resfriador de pele da Martec Med produz um jato frio soprado por através de um compressor de alto fluxo, não utilizando consumíveis, pois o ar é o seu fluído analgésico. O jato em contato com a pele produz uma crioanalgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos dolorosos em tratamentos mais confortáveis para o paciente, como aplicação de laser/luz pulsado, escleroterapia ou aplicação de Botox.



Bibliografia.

AMORIM, D. R. B. UNB, 2012.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Montagem da Sala Cirúrgica - o importante papel da equipe de enfermagem


A montagem da sala cirúrgica é de responsabilidade da equipe de enfermagem. A adequada organização e sistematização é de suma importância para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e tranquilidade, priorizando a saúde do paciente. Se faz necessário planejar o uso de materiais, instrumentos essenciais para o procedimento cirúrgico-anestésico e equipar a sala cirúrgica de todos os equipamentos necessários.


Dentre os equipamentos da sala de cirurgia é importante verificar a qualidade e o posicionamento dos focos cirúrgicos. Eles são divididos em duas categorias, exemplificadas abaixo, com a marca MARTEC MED, fabricante de equipamentos médicos e hospitalares:

Foco Cirúrgico Portátil
Tem a mesma função do foco cirúrgico de teto, porém sua potência é menor. Sua principal função é servir como um foco auxiliar ou ser utilizado em pequenos procedimentos realizados fora do centro cirúrgico como, por exemplo, no centro de terapia intensiva, hemodinâmica e unidade coronariana.






Foco Cirúrgico de Teto
É um equipamento instalado no teto da sala operatória com a finalidade de iluminar o campo operatório e melhorar a visualização do médico cirurgião. Ele pode ter uma ou duas cúpulas, cada uma com diversos bulbos.



Além disso, o profissional da enfermagem deve tomar uma série de outros cuidados, descritos, abaixo:


Recomendações importantes que o profissional deve estar atendo antes de iniciar a montagem da sala cirúrgica:
Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada;
Checar o nome do paciente, sua idade, horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica e anestésica responsável e observações importantes sobre o procedimento cirúrgico;
Verificar se os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina, necessários para realizar o procedimento cirúrgico;
Lavar as mãos;
Verificar as condições de limpeza da sala cirúrgica antes de equipá-la com materiais e equipamentos;
Testar o funcionamento dos equipamentos da sala cirúrgica;
Verificar se a mesa cirúrgica oferece a possibilidade de manter o paciente na posição cirúrgica apropriada para a realização do procedimento cirúrgico;
Verificar a existência de equipamentos acessórios como bancos, suporte de soro, braçadeiras, arco, mesas para instrumentais, hampers e extensões elétricas;
Solicitar ou buscar os artigos médicos esterilizados específicos que serão utilizados na cirurgia;
O circulante e também o instrumentador cirúrgico devem verificar a integridade dos pacotes cirúrgicos;
Organizar os medicamentos e materiais descartáveis, sempre observando a validade da esterilização e a integridade das embalagens;
Prover a sala cirúrgica de diversos artigos para auxiliar a equipe cirúrgica, tais como talas, ataduras, soluções, adesivos e fitas adesivas;
Abastecer a sala com impressos utilizados para registrar a cirurgia;
Verificar e montar o carro de anestesia;
Dispor em mesas auxiliares os artigos que serão utilizados pelo anestesista.

Circulação na Sala Cirúrgica
A circulação da sala cirúrgica é o procedimento desenvolvido pela equipe de enfermagem, durante todo o procedimento cirúrgico, com o objetivo de garantir condições funcionais e técnicas para o adequado andamento do procedimento cirúrgico, oferecendo segurança ao paciente.

Esta atividade é responsabilidade da equipe de enfermagem podendo ser realizada pelo enfermeiro, pelo técnico ou pelo auxiliar de enfermagem. Geralmente o enfermeiro responsável pelo centro cirúrgico é quem designa o profissional responsável por montar e circular a sala cirúrgica.

O instrumentador pode auxiliar nesta montagem, pois conhece os materiais e equipamentos utilizados pela sua equipe cirúrgica, agilizando e prevendo as necessidades de cada procedimento cirúrgico.

São recomendações importantes para o circulante da sala cirúrgica:
Lavar as mãos;
Receber o paciente, apresentar-se e conferir sua identificação com o seu prontuário;
Conferir os exames realizados pelo paciente;
Realizar a monitorização do paciente;
Auxiliar o médico anestesista na indução anestésica;
Auxiliar a equipe cirúrgica a paramentar-se;
Ligar os equipamentos cirúrgicos;
Posicionar o foco cirúrgico;
Aproximar o hamper próximo a equipe cirúrgica;
Realizar a contagem do número de compressas utilizadas nos procedimentos cirúrgicos com abertura da cavidade abdominal;
Manter a sala cirúrgica em ordem;
Estar atento as solicitações da equipe cirúrgica;
Encaminhar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica;
Reorganizar a sala cirúrgica.

Desmontagem da Sala Cirúrgica
A desmontagem da sala cirúrgica é responsabilidade da equipe de enfermagem e se resume a remover os materiais, equipamentos e artigos utilizados na cirurgia e encaminhá-los ao expurgo.

O instrumentador cirúrgico é responsável por retirar os materiais e equipamentos da sua equipe cirúrgica e encaminhá-los para higienização. É importante ressaltar que o instrumentador cirúrgico não deve levar os instrumentais sujos com matéria orgânica para ser limpo em sua casa, ele deve realizar esta higienização no próprio hospital.

Lavar as mãos;
Calçar luvas de procedimentos, colocar os óculos de proteção e manter a máscara facial;
Reunir os campos e instrumentais cirúrgicos não utilizados;
Descartar os materiais perfurocortantes em recipientes próprios;
Reunir e retirar os instrumentais da mesa;
Separar os materiais que foram utilizados pelo anestesiologista;
Retirar as luvas de procedimento;
Informar aos profissionais do serviço de limpeza para limparem a sala cirúrgica.

Equipamentos da Sala Cirúrgica
Bisturi Elétrico

É um equipamento cirúrgico que transforma a corrente elétrica alternada de baixa frequência em corrente elétrica de alta frequência. Sua função é coagular, dissecar e fulgurar.

A coagulação refere-se à oclusão ou fechamento dos vasos sanguíneos por meio da solidificação das substâncias proteicas e de retração os tecidos.

A dissecação é a secção dos tecidos pela dissolução da estrutura molecular e celular, desidratando e fundindo as células próximas ao eletrodo positivo.

A fulguração é a coagulação superficial, indicada para eliminar pequenas proliferações celulares cutâneas e remover manchas.

Bisturi Bipolar
Este equipamento consiste em unidades eletrocirúrgicas bipolares, usadas com o objetivo de coagulação.
Com o bisturi bipolar é permitido à coagulação bipolar, ou seja, a hemostasia de vasos sanguíneos da maioria dos tamanhos.

Bisturi Harmônico
O bisturi harmônico Ultrasicion utiliza-se a energia elétrica para acionar o sistema de corte e coagulação de tecidos moles, mas sem difundir essa corrente elétrica para o corpo do paciente.

A potência do corte pode ser ajustada durante o procedimento cirúrgico, podendo essa potência ser aumentada ou diminuída, tanto para o corte ou para coagulação.

Bisturi de Argônio
Esse equipamento usa um feixe de gás de argônio ionizado, o plasma de argônio, que passa conduzir a corrente elétrica. A fulguração produz faíscas que atingem o tecido, formando túneis internos. A eficiência da coagulação, quando comparamos com o eletrocautério, deve-se ao fluxo contínuo de faíscas e não a ação do gás.

Aspirador Cirúrgico
Equipamento de apoio, utilizado na absorção de sangue e fluídos corporais durante o procedimento cirúrgico, sendo utilizado tanto no procedimento cirúrgico como na aspiração de secreções orais e traqueais realizada pelos anestesistas.

Foco Cirúrgico de Teto
É um equipamento instalado no teto da sala operatória com a finalidade de iluminar o campo operatório e melhorar a visualização do médico cirurgião. Ele pode ter uma ou duas cúpulas, cada uma com diversos bulbos.

Foco Cirúrgico Portátil
Tem a mesma função do foco cirúrgico de teto, porém sua potência é menor. Sua principal função é servir como um foco auxiliar ou ser utilizado em pequenos procedimentos realizados fora do centro cirúrgico como, por exemplo, no centro de terapia intensiva, hemodinâmica e unidade coronariana.

Aparelho de Anestesia
Equipamento utilizado para suprir uma mistura de gases anestésicos e promover a sustentação da vida do indivíduo anestesiado com segurança. Esse sistema não somente libera os gases anestésicos, vapores e oxigênio, como também provê o período transoperatório de um número de monitorizações básicas, realizando ainda a ventilação mecânica do paciente.

Mesa Cirúrgica
É um equipamento destinado a acomodar o paciente durante o procedimento cirúrgico. Possui diversos acessórios para ser utilizado em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos. Pode ser elétrica ou manual.

Bomba de Infusão
Equipamento destinado a infusão de drogas, controlando sua vazão, tempo e quantidade de líquido infundido. Deve ser utilizada principalmente para drogas vasoativas.

Desfibrilador Cardíaco
É um equipamento destinado a realização da desfibrilação os cardioversão do coração. Pode ser utilizado em cirurgias específicas como, por exemplo, na cirurgia cardíaca ou em intercorrências durante o procedimento cirúrgico.

Monitor Multiparamétrico
É um equipamento destinado a monitorização de pacientes com a apresentação dos seguintes parâmetros:

Oximetria de pulso; Eletrocardiograma contínuo; Pressão arterial não invasiva; Pressão arterial invasiva; Pressão arterial média; Frequência cardíaca; Capnografia; Frequência respiratória; Temperatura; Pressão intracraniana.

Equipamentos de Videocirurgia
São os equipamentos destinados a realização de cirurgias por vídeo, como videocolecistectomia, videoapendicectomia, dentre outras. Citaremos abaixo os principais equipamentos destinados a este tipo de procedimento cirúrgico.

Fonte de Luz
É um equipamento que gera e fornece luminosidade necessária para a visualização do campo de trabalho do médico cirurgião, sendo utilizada em endoscópios rígidos ou flexíveis.

Câmeras de vídeo
As micro câmeras como são chamadas são equipamentos de vídeo de alta definição, com dimensões reduzidas, que são utilizadas para tornar visíveis as imagens de um procedimento endoscópico por meio de um monitor.

É possível com esse equipamento gravar o procedimento cirúrgico em foto e vídeo, podendo disponibilizá-lo em CD ou DVD.

Insufladores
Este equipamento promove a distensão da região na qual o procedimento cirúrgico será realizado. Essa distensão pode ser realizada pelo gás, ou também por líquidos como manitol, glicina ou soros. O método mais comumente utilizado pelo gás dióxido de carbono.

Pneumoperitônio
O pneumoperitônio é a presença de ar ou gás na cavidade peritoneal. As cirurgias videolaparoscópicas exigem a insuflação de dióxido de carbono por meio da agulha de Verres com a finalidade de facilitar a visualização dos órgãos abdominais e com isso proporcionar uma maior segurança à cirurgia.

Adaptado de Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/16911/montagem-da-sala-cirurgica#ixzz2jrx9oN6h

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O uso do Fleboscópio da Martec Med para evitar os hematomas na aplicação de Botox.

A Fleboscopia na Dermatologia Estética.




Um dos pontos delicados que o Médico deve lidar durante a aplicação de Botox relaciona-se aos hematomas que podem resultar em decorrência da perfuração de micro vasos durante o procedimento. Na maioria das vezes essas pequenas veias nutridoras são invisíveis a olho nu, dificultando a sua localização pelo Dermatologista.

Esse problema pode ser resolvido com o uso do Fleboscópio Veno Light da Martec Med. Esse aparelho é baseado na técnica de transiluminação cutânea, que consiste na emissão de feixes de luz vermelha intensa no tecido subcutâneo que são absorvidos pelas veias tornando-as mais escuras e de fácil visualização.

A aplicação de toxina botulínica guiada pela transiluminação cutânea é de fácil realização e permite ao médico a realização do procedimento com mais rapidez e segurança, diminuindo a ocorrência de hematomas após a aplicação.


O Veno Light (fleboscópio) é o equipamento indicado para esse procedimento. Não possuí cabo, não atrapalhando o seu uso e é composto por uma base para recarga e um cabo em formato de Y de fácil manuseio, possuí um formato funcional e inovador que proporciona rapidez, segurança e comodidade ao procedimento. O médico poderá fazer a transiluminação cutânea.

Veno Light - VL 2008

·     Frequência de rede de alimentação: 60 Hz;
·     Tensão de 127/220 V – AUTOMÁTICA;
·      Corrente contínua;
·      Bateria lithium de 3,7V – 2.200 MA;
·      Luminosidade: 10.000 lux;
·      Chave liga/desliga;
·     LED vermelho indicador de carga completa;
·     LED verde indicador de aparelho ligado.
  Registro no Ministério da Saúde: 80204699005







 SAIBA MAIS E SE PREPARE

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Doppler vascular na obtenção de pressão sistólica em animais de pequeno e médio porte

Doppler vascular possibilita valores confiáveis de pressão sistólica em animais de pequeno e médio porte




Doppler Veterinário Martec Med
e-mail: martec@martecmed.com.br
Nesta pesquisa foram  comparados  dois  métodos  não-invasivos  de  medida  da  pressão arterial,  o  Doppler  vascular  e  o oscilométrico,  com  o  objetivo  de  estabelecer parâmetros que  possam  auxiliar  no  diagnóstico  seguro  da hipertensão arterial. Para tal, foram utilizados 45 cães, machos e fêmeas, distribuídos em três grupos de acordo com o peso, pequeno, médio e grande porte. Em cada animal, procedeu-se a mensuração por meio do Doppler vascular e, em seguida, do oscilométrico. Na obtenção da pressão arterial sistólica, não houve diferença entre os  métodos  nos  três  grupos  de  animais,  porém,  na  obtenção da  pressão  arterial  diastólica,  houve  diferença estatística entre o Doppler vascular e o oscilométrico nos grupos de animais de pequeno e médio porte. Pôde-se concluir  que valores  confiáveis  de  pressão  sistólica  podem  ser  obtidos  tanto  por  meio  do  Doppler vascular quanto  do  oscilométrico.  Os  valores  da  pressão  arterial  diastólica  obtidos  pelos dois  métodos  não  se correlacionam, principalmente nos animais de pequeno e médio porte. 


Estudo completo disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v62n1/v62n1a09.pdf